Sexta-Feira 13: Mitos, Superstições e a Perspetiva dos Psicólogos

A sexta-feira 13 é um dos dias mais enigmáticos do calendário, envolto em mitos e superstições que atravessam gerações. Para muitos, este dia carrega consigo um sentimento de receio, medo ou até de azar. Mas por que razão um simples dia causa tanta inquietação? E como é que a psicologia nos pode ajudar a entender e, até, a lidar com essas crenças?

A Origem da Superstição

A combinação da sexta-feira com o número 13 tem raízes culturais e históricas que remontam à antiguidade. O número 13, em várias culturas, é considerado de mau presságio, por ser associado ao desequilíbrio, comparado com o número 12, que é visto como "completo" (12 meses, 12 apóstolos, 12 signos do zodíaco). Quanto à sexta-feira, há associações negativas em várias tradições religiosas e eventos históricos, incluindo a crença de que foi o dia em que Cristo foi crucificado.

Mas, apesar de muitas destas histórias serem apenas lendas, milhões de pessoas em todo o mundo ainda sentem ansiedade face à sexta-feira 13, e até evitam certas atividades nesse dia. Este fenómeno levanta uma questão interessante: por que razão as superstições, embora sem base científica, continuam a ter um impacto tão grande no comportamento humano?

O Papel da Psicologia nas Superstições

As superstições, tal como outras crenças irracionais, podem ser inofensivas, mas quando se tornam paralisantes ou interferem com a vida quotidiana, podem transformar-se num problema. É aqui que a psicologia desempenha um papel crucial.

Do ponto de vista psicológico, as superstições nascem da nossa necessidade de controlar o desconhecido. O medo da sexta-feira 13, conhecido como parascavedecatriafobia, pode até transformar-se numa fobia para alguns.

Os psicólogos ajudam a lidar com estas crenças irracionais através de terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), desmistificando superstições e encorajando uma abordagem racional.

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